O diabetes é uma doença crônica que pode causar uma série de complicações de saúde, e as feridas estão entre as mais frequentes e preocupantes. Aproveitando a maior atenção voltada à doença no Mês Mundial de Conscientização do Diabetes, a Cicatriclin, rede de clínicas referência no tratamento de feridas do Brasil, realiza no próximo 14 de novembro o projeto social Dia D.
Em 29 cidades do país, a missão da campanha é alertar a população sobre os riscos da doença e trabalhar a prevenção por meio de ações gratuitas. Estarão à disposição dos interessados serviços como aferição de pressão, teste de glicemia, dicas de educação física e nutrição e atendimentos de podologia.
Até 2023, os projetos sociais da Cicatriclin beneficiaram mais de 5 mil pessoas, e a expectativa é que em 2024 a adesão continue alta. “O resultado das ações do Dia D é o aumento no número de diagnósticos precoces, maior busca por tratamentos preventivos e a redução nos casos de complicações graves associadas à diabetes. São menos amputações, menos hospitalizações e uma melhora visível na qualidade de vida dos brasileiros”, conta Dra Bianca Oliveira, fundadora da Cicatriclin.
Confira, a seguir, perguntas e respostas importantes sobre a relação entre diabetes e feridas.
Por que as feridas são tão recorrentes em pacientes diabéticos?
As feridas em pacientes diabéticos têm uma maior prevalência devido a uma combinação de fatores que tornam o processo de cicatrização mais lento e as infecções mais comuns: a má circulação sanguínea, a neuropatia (dano nos nervos) e a resposta imunológica comprometida.
Quais são as feridas mais comuns em pacientes diabéticos?
Os tipos de feridas mais comuns em pessoas com diabetes são as úlceras nos pés (conhecidas como “pé diabético”) e feridas em outras áreas de pressão, como os calcanhares e a região sacral (no fim da coluna, próximo ao cóccix).
O pé diabético é, sem dúvida, uma das complicações mais sérias, responsável por grande parte das amputações em diabéticos. Essas lesões ocorrem principalmente devido à perda de sensibilidade, causada pela neuropatia, e à má circulação nos membros inferiores, que impede o fornecimento adequado de oxigênio e nutrientes às células, dificultando a cicatrização.
O que torna as feridas em diabéticos diferentes das de outros pacientes?
As feridas em diabéticos têm características específicas que as diferenciam de lesões em outros pacientes. Elas frequentemente aparecem como úlceras abertas, com bordas irregulares, pele endurecida ao redor e, muitas vezes, com presença de necrose (tecido morto). Além disso, podem drenar pus, ter um odor forte e exibir sinais de infecção, como vermelhidão e calor na área afetada. A progressão de uma ferida que inicialmente parece pequena pode ser rápida e devastadora se não tratada adequadamente.
Essas feridas podem complicar e gerar graves consequências para a saúde devido à vulnerabilidade dos pacientes a infecções e à dificuldade do corpo em curar feridas. A combinação de má circulação e sistema imunológico enfraquecido significa que até mesmo pequenos ferimentos podem se transformar em grandes infecções, que podem atingir os ossos ou resultar em gangrena. Em muitos casos, se essas complicações não forem controladas, a amputação pode se tornar necessária.
Como deve ser o tratamento de feridas em pacientes com diabetes?
O tratamento das feridas em diabéticos deve ser feito de forma multidisciplinar. A primeira medida é o controle rigoroso dos níveis de glicose no sangue, já que a hiperglicemia interfere diretamente no processo de cicatrização. O acompanhamento de um médico especializado, como o angiologista ou cirurgião vascular, é fundamental, e um especialista em tratamento de feridas também deve ser consultado para tratar a pele e as lesões em si.
Ao lidar com a ferida, o profissional deverá fazer a limpeza e o desbridamento (remoção de tecidos mortos), com o uso de curativos específicos para úlceras e, em casos mais avançados, terapias mais intensivas, como a terapia por pressão negativa ou enxertos de pele. Além disso, o uso de antibióticos pode ser necessário para controlar infecções.
O que os pacientes com diabetes podem fazer para melhorar o tratamento de feridas?
Os pacientes são orientados a reduzir a pressão nas áreas afetadas, usando calçados especiais ou mantendo repouso. A avaliação contínua por uma equipe multidisciplinar é essencial para prevenir complicações mais graves.
PRAÇA A PRAÇA
1 – RIO GRANDE DO NORTE
A Cicatriclin RN irá realizar a ação denominada dia D – prevenção ao diabetes, no dia 14/11/2024. A ação será realizada na praça Augusto Leite (em frente À Cicatriclin), das 9:00h as 12:00h
Neste dia teremos uma estrutura montada para receber a população com a aferição de glicose e pressão, além de profissionais disponíveis para falar e esclarecer dúvidas sobre o tema abordado.
2 – BAURU
06/11 Oficina de culinária para pacientes para até 20 pessoas em parceria com Faculdade Integrada de Bauru – Turma de Nutrição
06/11 Oficina de culinária para pacientes DIABETICOS
Local:Faculdades Integradas de Bauru
será com a Taci nossa enfermeira e a nossa nutri Hellen
Rua José Santiago quadra 16
Público pacientes DIABÉTICOS
Link da inscrição na Bio!
14/11 das 8h às 13h
SAÚDE NA PRAÇA – Praça Getúlio Vargas, com Aferição de Pressão Arterial e Glicemia, Orientação Nutricional, Aula de Zumba, Orientação dos Cuidados com os pés (teste e monofilamento), Higiene dos
3 – MARILIA
14/ 11 – Ação Cicatriclin com aferição de pressão arterial e glicemia + orientação nutricional no Confiança Supermercado
5 – 12/11 Live com a Dra Renata e Nutricionista Helena sobre Diabetes
@cicatriclin_paulista
6 – VITORIA DA CONQUISTA
14/11 – das 08h às 12h
Ação Cicatriclin com aferição de pressão arterial e glicemia + podologia e massoterapia na Praça 09 de novembro em Vitória da Conquista
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ANDRESSA PEDROSO BREGALANTI
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