São Paulo, 25 de novembro de 2024 – 30 de novembro é o dia internacional da segurança da informação, data de conscientização sobre os perigos que ameaçam o ambiente cibernético e a importância de as pessoas protegerem seus dados. Neste ano, é celebrado um dia após a Black Friday, ocasião em que há um aumento significativo na incidência de golpes. A Lynx Tech, empresa de tecnologia que utiliza inteligência artificial e aprendizado de máquina para detectar e prevenir fraudes e crimes financeiros, alerta os consumidores sobre as armadilhas mais comuns nesta época e como evitá-las.
Já consolidada no calendário do comércio brasileiro, a Black Friday se tornou uma data-chave para as vendas de fim de ano. Um levantamento da Confi.Neotrust estima que as vendas desta edição no e-commerce devem somar R$ 9,3 bilhões.
“Esta é a alta temporada de golpes no varejo, por isso é fundamental que o consumidor esteja permanentemente atento aos sites e aplicativos que ele acessa na hora de pesquisar e fazer suas compras, evitando se precipitar diante de ofertas tentadoras que podem esconder uma armadilha”, orienta Rogério Freitas, diretor-geral da Lynx Tech no Brasil, que cita como exemplo anúncios e postagens em redes sociais que direcionam para sites fraudulentos.
O executivo lembra que manter dados pessoais e financeiros seguros é um procedimento básico, mas ignorado por muitos usuários. “Compartilhar informações em um ambiente não protegido, como redes sociais, e salvar senhas de sites e aplicativos abrem uma porta para os cibercriminosos se apropriarem de dados comprometidos para criar identidades falsas, abrir contas bancárias e solicitar cartões com nomes de terceiros”, diz.
O especialista da Lynx Tech recomenda algumas medidas para que os consumidores não caiam em golpes antes, durante ou após a Black Friday.
1) Segurança dos dispositivos: é importante manter os sistemas operacionais, navegadores e aplicativos de compras e de bancos sempre atualizados em computadores, smartphones e tablets – que também devem ter antivírus instalado, atualizado e com proteção ativa. É desaconselhável fazer compras em computadores públicos ou em redes Wi-Fi abertas ou públicas, pois são mais vulneráveis a ataques e podem expor dados do usuário. A utilização de uma rede privada (VPN) também é uma boa medida de proteção.
2) Pesquisa de preços: nesta época é comum haver grande variação entre ofertas de um mesmo item, mas descontos muito altos podem significar uma “maquiagem” no preço (o famoso “compre pela metade do dobro”) ou uma isca para direcionar o consumidor para um site fraudulento. Para verificar a autenticidade das promoções, uma boa estratégia é consultar sites de comparação de preços, que além de registrarem o histórico de valor dos produtos ou serviços, também direcionam para endereços confiáveis.
3) Links suspeitos: as pessoas devem evitar clicar em links de ofertas recebidos por apps de mensagens, redes sociais, SMS e e-mails, mesmo quando enviados por conhecidos, pois podem direcioná-las a sites falsos ou instalar softwares maliciosos no dispositivo. Outra forma de se proteger é verificar o domínio informado, pois é comum golpistas criarem URLs que imitam endereços de sites autênticos (por exemplo, “shoppee.com” ao invés de “shopee.com”).
4) Segurança e reputação da loja: sites de lojas certificados com selos de segurança e que exibem cadeado SSL (Secure Socket Layer) na barra de endereço do navegador oferecem uma experiência de compra mais segura. Além disso, canais de defesa do consumidor (Reclame Aqui, Procon, etc) ajudam a avaliar a reputação do varejista.
5) Pagamento com boleto: ao escolher essa modalidade, é preciso verificar o valor informado no documento, os dados do beneficiário (se é razão social ou pessoa física) e os três primeiros números do código de barras, que se referem ao banco emissor. Os códigos das instituições podem ser consultados no site da Febraban.
6) Monitoramento de transações: consultar o extrato bancário para verificar possíveis atividades incomuns ou não autorizadas deve se tornar um hábito. Ao identificar qualquer movimentação irregular, o consumidor deve notificar seu banco imediatamente.
Para Freitas, tais cuidados devem ser observados não apenas durante as compras de fim de ano. “Os golpes cibernéticos estão evoluindo constantemente, por isso a conscientização e a vigilância devem ser práticas contínuas para garantir uma experiência de compra tranquila e segura”, conclui.
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PEDRO HENRIQUE DE CARVALHO CASSIANO
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