A reforma da casa sempre vem acompanhada de dor de cabeça e preocupação, mas existem alguns problemas que você pode eliminar se estiver preparado.
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Reforma da casa esconde 7 ciladas que fazem você gastar mais

Você passa horas no Pinterest e no Instagram, salvando fotos daquela cozinha dos sonhos, daquele banheiro que parece um spa, daquela sala de estar de revista. O sonho de reformar a casa, de transformar seu lar em um refúgio perfeito, é uma das sensações mais gostosas que existem.

Empolgado(a) com a ideia, você quebra o cofrinho, contrata o primeiro pedreiro que te indicam e começa a quebrar as paredes. Afinal, é só uma “reforminha”, o que pode dar errado?

É aí que o sonho começa a virar um pesadelo. O que era para ser uma pequena reforma se transforma em uma obra que não acaba nunca. O orçamento, que você achava que estava sob controle, dobra de valor. O prazo, que era de um mês, já se arrasta por três. O estresse é tão grande que começa a afetar seu humor, seu trabalho, seu casamento.

Mas, e se eu te dissesse que, na maioria das vezes, a culpa por esse desastre não é do pedreiro, mas sim de “armadilhas” que nós mesmos armamos, por pura falta de informação? A reforma é um campo minado, e você está prestes a conhecer as 7 “minas terrestres” que transformam seu sonho em um cemitério para o seu dinheiro.

O ‘pecado original’: a falta de planejamento e o ‘milagreiro’ sem diploma

Os dois maiores e mais fatais erros acontecem antes mesmo de a primeira marretada ser dada. Eles são o “pecado original” de quase toda reforma que dá errado.

  1. Começar sem um projeto: Iniciar uma obra sem um projeto detalhado, com todas as medidas, pontos de elétrica e hidráulica definidos, é como entrar em uma floresta sem mapa. É a receita para o caos, para o retrabalho e para o desperdício de material.
  2. Não contratar um profissional: Tentar economizar não contratando um arquiteto ou um engenheiro para fazer esse projeto é o maior exemplo do “barato que sai caro”. É esse profissional que vai prever os problemas, otimizar os espaços e garantir que sua obra seja segura e funcional.

Veja mais: Sinais de que sua casa precisa de reforma; veja quanto você vai gastar

A ‘tentação’ do barato e a ‘síndrome’ da mudança: os erros no meio do caminho

Com a obra já em andamento, outras armadilhas podem explodir no seu bolso.

  1. O ‘barato que sai caro’: Escolher o piso, a tinta ou o cano mais barato da loja pode parecer uma grande economia agora. Mas esses materiais de baixa qualidade vão te dar dor de cabeça em pouco tempo, exigindo reparos que custarão muito mais caro.
  2. Mudar de ideia: “Ah, acho que prefiro essa tomada do outro lado”. Cada pequena mudança de ideia no meio da obra tem um custo altíssimo de mão de obra e de material perdido.
  3. Esquecer o ‘escondido’: Focar apenas na beleza (a cor da parede, o tipo de piso) e se esquecer de checar a parte elétrica e hidráulica é um erro fatal. Uma fiação antiga ou um cano enferrujado são as verdadeiras “bombas-relógio” da sua casa.

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O ‘rombo’ no orçamento: a falta da reserva e o cronograma de mentira

Por fim, os dois erros que matam qualquer planejamento financeiro.

  1. Não ter uma reserva de emergência: Anote esta regra de ouro: toda obra tem imprevistos. Um cano que fura na parede, uma viga que aparece onde não devia… Você precisa ter, no mínimo, 10% a 20% do valor total da obra guardado para esses sustos.
  2. Acreditar em prazos milagrosos: Seja realista. Obras atrasam. Pressionar por um cronograma impossível só vai gerar estresse e um trabalho mal feito.

Evitar essas 7 minas terrestres é a diferença entre uma reforma que realiza um sonho e uma que cria um trauma para o resto da vida.

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